domingo, 17 de junho de 2012

In Side - Grupo de Jovens










HUGO, Victor
São Paulo, 17 de Junho 2012
Blog Malak
In Side  - Grupo de Jovens

sábado, 16 de junho de 2012

Processo de Criação - In Side



HUGO, Victor
São Paulo, 16 de   Junho de 2012
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Processo de Criação - In Side

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Script


OQAAAG2ioSTAs4trueSU3yaNXZQHAo6dVwZOegrb0u2RIdJNvnkxmwVDLmZ1HdW6F4c6sS2bN0I35M9PdeKjlvCat9gAm1T1UGh-a8zNu2fvavcKtBCoF3-XcTB3.jpgCristo disfarçado
 Cena 1- Entrada - Missa

(Blackout. A luz pisca e mostra o palco. Dando a sensação de uma igreja com um altar e oito bancos vazios. Enquanto as luzes piscam o padre vai se. aproximando do altar em cada fleche de luz. Blackout.
Pisca a luz e Junhinho, filho mais novo, aparece sentado no oitavo banco. Blackout.
Pisca luz e a Dona Gravósa, sogra, aparece sentada no segundo banco. Blackout.
Luz pisca e Sr. Alfredo, pai, aparecem sentado no primeiro banco. Blackout.
Pisca a luz e Juliana, a filha do meio, aparece sentada no sétimo banco. Blackout.
Pisca à luz Dona Matilde, mãe, aparece sentada no terceiro banco. Blackout.
Luz pisca e Caíque, filho mais velho, aparece no sexto banco. Blackout.
Pisca a luz e a Seu Zeca, dono do boteco, aparece sentado no quinto banco. Blackout.
Luz pisca e o Irmão Bento, padre, aparece já no altar e começa a missa. E os demais personagens sentados nos bancos assistem a missa desanimados, menos o Sr. Alfredo.)

Irmão Bento: - Evangelho de hoje, Matheus – capitulo 25, versículo 40. “todas as vezes que fizeste isto a um desses meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizeste”. Palavras da nossa salvação. (levanta a bíblia e mostra apara o publico)

Sr Alfredo: (bate palmas sozinho, olha sem graça para os outros e para)

Todos: (desanimados) – Gloria a voz Senhor.

Irmão Bento: (homilia, falando para a platéia) – É isto mesmo meus irmãos. Quem não for capaz de ver Jesus na pessoa do outro, jamais será capaz de ver a pessoa do próprio Jesus. Evangelho, Matheus – capitulo 25, versículo 40. Ide em paz, e que o senhor voz acompanhe.

Todos: (desanimados) – Graças da Deus.

(Missa acaba).

Cena 2 – Conversa com o padre

                (Padre vai indo ate o primeiro banco. Sr Alfredo anda em direção ao fundo do palco lentamente e pensativo. Enquanto Sr. Alfredo passa entre os bancos os personagens saem de cena para as laterais. Sr. Alfredo chega ao fundo e tem a intenção de sair, mas dá meia volta para falar com o padre)

Sr. Alfredo: - irmão bento, eu estou vivendo um grande problema. Estamos passando por seria crise financeira. Tudo em nossa casa da errado, de uns tempos pra cá, nada da certo em nossa vida. Minha família vive um pequeno inferno. Minha mulher esta sempre doente. Ela só sabe reclamar da vida e dos problemas.

D Matilde: (entra em cena e senta com o biótipo descrito).

Sr. Alfredo: - eu de vez em quando, acabo exagerando na bebida.

Seu Zeca: (entra em cena e senta com o biótipo descrito).

Sr. Alfredo: - Meu filho mais velho usa drogas, tem um corpo cheio de tatuagens, e é desleixado.

Caíque: (entra em cena e senta com o biótipo descrito).

Sr. Alfredo: - minha filha é terrível. Cada dia ela aparece com um namorado diferente e, o pior, usa umas roupas que o Senhor nem pode imaginar.

Juliana: (entra em cena e senta com o biótipo descrito)

Sr. Alfredo: - meu filho caçula, já foi expulso de três colégios. Só que saber de andar de skate e jogar vídeo game.

Juninho: (entra em cena e senta com o biótipo descrito)

Sr. Alfredo: - E o PIOOOOOOOOOR, e Pior, e o pior de tudo, é que hoje faz seis meses, três dias e quatro horas que minha sogra esta morando conosco. (suspira de desanimo)

Dona Gravósa: (entra em cena por momentos enquanto se senta com o biótipo descrito)

Sr. Alfredo: - Para o senhor vê, tudo esta dando errado, por isso vim pedir sua ajuda. O que eu faço? Nós já fizemos de tudo que nos ensinaram, tentamos até um mapa astral... (congelam)

Dona Matilde: - Pega um mapa astral e todos tentam procurar como se fosse um mapa do tesouro e à medida que vai andando pelos bancos essa busca astral vira uma bagunça. Até dona gravosa se irritar e num surto jogar todos no chão de uma só vez. (Sogra sai de cena)

Sr. Alfredo: - Como não funcionou, tentamos passar incenso pela casa toda.

Todos: - Acendem o incenso juntos e levantam de uma só vez e passam incenso por todo lugar.

Sr. Alfredo: - Minha sogra até tentou rodar, mas seguraram ela antes.

Dona Matilde: - Entra e começa o ritual de rodar de roda Bahia.

Todos: - Seguram a sogra e a carregam para coxia.

Sr. Alfredo: - E por fim tentamos ate uma pirâmide.

Todos: - Entram tentam montar a pirâmide e caiem.

Sr. Alfredo: - Todo mundo se quebrou e não resolvemos nada seu padre.
Então eu resolvi procurar o Senhor. Já que o Senhor é um homem tão Santo e tem visões, será que o Senhor poderia me dizer as causas desses problemas todos? Eu já não estou mais agüentando mais essa vida.  (ajoelha e aflito com mãos juntas), por favor, me ensina uma reza, ou faça uma oração por nos. (aumenta o tom) PELO AMOR DE DEUS NOS AJUDE.

Irmão Bento: - (coloca a Mao em direção a cabeça do Sr. Alfredo o levantando, indo para frente do palco vagarosamente parando entre o banco da sogra e do filho mais velho) - O senhor esta me mostrando uma coisa muito grave! (param) Deus esta me revelando que dentro da sua casa tudo vai mal (movimento com a mão insinuando a casa como indo mal).

Todos: (Voltam lentamente para seus lugares).

Sr. Alfredo: - Disso eu já sei né seu padre.

Irmão Bento: Porque vocês estão cometendo o pior pecado da face da terra, é algo muito serio. Mas não sei se posso revelá-lo ao senhor.

Sr. Alfredo: (volta a ajoelhar-se suplica) - Por favor, Irmão Bento! Para isso que vim aqui. O que esta acontecendo?

Irmão Bento: -(Dão mais alguns passos e param ao lado do banco da dona Matilde)
 - sabe meu irmão, o problema é que dentro da sua casa vocês estão cometendo o pior pecado do mundo. Nem tenho coragem de falar sobre isso...

Sr. Alfredo: - (implorando e puxando a roupa do padre) mas homem de Deus, por favor. O Senhor pode falar sem ter medo. Quem esta cometendo este pecado? (Sr Alfredo pensa) Eu já estava mesmo desconfiando da minha esposa. (faz gestos expressões com as mãos).
 
Dona Matilde: (da um espirro, para chamar a atenção da platéia, coça a orelha dando a impressão de que esta falando dela)

Sr Alfredo: - O senhor pode me contar que eu acabo com a vida do sujeito. (faz mais alguns gestos com as mãos)

Irmão bento: - (interrompe com seriedade, voltando a andar indo pra frente do palco) Não é nada disso! O pecado que estão cometendo é o pior pecado de todos.

Sr. Alfredo: - Mas que pecado tão terrível é este? Pelo amor de Deus, pode falar que estou preparado para ouvir. (tapa os ouvidos)

Irmão Bento: - Bem, meu filho. O senhor sabe que Deus é amor?!!! Deus amou tanto o mundo, que mandou seu único filho para que todos que nele acreditassem fossem salvos. Jesus veio e nós o matamos. Então Deus mandou Jesus novamente para a terra, só que ele não poderia vir com o mesmo rosto de antes, senão o mundo o mataria mais rápido ainda, e diante das câmeras de televisão. Então Jesus voltou só que ele veio disfarçado. E a verdade é que um dos membros de sua família é o próprio Cristo, disfarçado.

Sr. Alfredo: - O senhor está falando que lá em casa mora o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, disfarçado? É melhor o senhor conferir ai na sua bíblia, porque acho isso impossível. Se o senhor conhecesse minha família não falaria uma barbaridade dessas... É que o senhor não faz idéia de como é a nossa família...

Irmão bento: - É isto mesmo! Como vocês não o reconhecem tudo vai mal. Enquanto vocês não descobrirem quem é Cristo disfarçado, nada vai mudar na vida de vocês. (abraçando-o)

Sr. Alfredo: - Sério mesmo?(com um ar de espanto) Ah, mas eu vou resolver isso, ou não me chamo Alfredo.

Irmão bento: - (padre sai de cena).

 Cena 3 – Tentação - Bar

Sr. Alfredo: - (Saiu daquele encontro cheio de preocupação), Enquanto passava enfrente o bar começa a ouvir vozes.

Vozes: Ei, psiu, vem aqui tomar um geladinha, Ahau, cerveja Geladinha, não me resista, vem pra Ca, é tão bom.

Sr. Alfredo: - Não, não posso beber, tenho que ir pra minha casa, o padre disse...

Vozes: Voltar pra casa onde só tem gente que te odeia aquela gorda, seus filhos nem ligam para você, vem Ca, vem, vem, vem, (as vozes vão puxando para o bar). VEMMMMMMMM.

Vozes: Bem vindo!!! Ao bar do Zeca.

Sr. Alfredo: - E ai seu Zeca, Blz?

Zeca: - Fala ai o que manda seu Alfredo?

Sr. Alfredo: - Manda a da boa branquinha, enche o caneco ai.

Zeca: - Vai tapar o nariz por homem?

Sr. Alfredo: - Gosto dela pura, só em sentir o cheiro já fico com a boca cheia de saliva, para não contaminar o sabor, tapo o nariz para não correr o risco de salivar.

Sr. Alfredo: - Manda mais uma ai.

Sr. Alfredo: - Manda mais uma ai.

Zeca: - Só se você pagar à próxima (irritado).

Sr. Alfredo: - Pó seu Zeca ta duvidando de mim um homem tão confiável (sarcástico).

Zeca: - (já sem paciência). Ta bom, essa é a ultima. Mas ai o que manda, tah fazendo o que aqui essa hora.

Sr. Alfredo: - Você não sabe, fui à igreja, e o padre disse que Cristo tah disfarçado na minha casa em um dos membros da minha família.

Zeca e Vozes: - (Gargalhadas).

Zeca: - Jesus Cristo, Santo, Aquele Home la do céu, disfarçado na sua casa, só se for no cachorro. Vai pra casa que o senhor já ta estragado, e volta pra me pagar viu.

(Sr. Alfredo vai para casa).

Cena 4 – Reunião de família

(Todos sentados em seus aposentos, Sr. Alfredo chegar).

Sr. Alfredo: - (bêbado e gritando) Reunião de família aqui agora!!!

Todos: - (Fingem não ouvir).

Sr. Alfredo: - Mulher, Juliana, Caíque, o menorzinho... Juninho e a gorda da sogra também.

Todos: - (olham meios desconfiados, mas não atendem).

Sr. Alfredo: - Eu fui na igreja e o padre me falou que Cristo esta disfarçado aqui em casa em um de nos.
Todos: - (Levantam rapidamente de uma só vem em um só movimento e se dirigem até Sr. Alfredo).

Juliana: - Como é?

Caíque: - Eu ouvi bem?

Dona Matilde: - Cristo Disfarçado aqui em casa.

Juninho: - Um dos membros de nossa família.

Dona Garvósa: - Só pode ser uma piada.

Sr. Alfredo: - E verdade, palavra de homem, eu fui na igreja e o padre com suas santa bens, suas santas mão, me disse que cristo ta aqui. E eu quero saber agora! Que se apresente agora!

Dona Garvósa: - Eu te falei minha filha que esse homem era um traste. (sai)

Dona Matilde: - Eu devia ter te ouvido mãezinha, agora to casada com um bêbado que só fala bobagem. (sai)

Juliana: - E pai, meu teu o loko, vou para meu quarto que ganho mais. (sai)

Caíque: - (Só balança a cabeça, com ar de pena). (sai)

Juninho: - Pai já vi que a cachaça ta fazendo efeito mesmo em. (sai)

Cena 5 – Questionando o padre


Sr. Alfredo: - (andando de um lado pro outro) Mais não é possível, o Irmão Bento disse que cristo tava aqui, vou ligar pra ele então. A minha mulher deve ter o telefone dele por aqui (Começa a procurar na mesa da sala).

Vozes:- Tririm, tririm, tririm....

Sr. Alfredo: - Seu padre, seu padre, seu padre!

Irmão bento: - Quem é, quem é, quem é?

Sr. Alfredo: - Só eu Seu padre Ta vendo eu não? (olha para o telefone como se fosse uma webcam) Aqui é Alfredo, eu estive ai hoje.  O senhor me disse que o Cristo disfarçado estava morando em minha casa. Queria pedir que o senhor conferisse melhor o endereço, da uma olhada ai nas suas bíblias, seus santos. Pois fiz uma ampla pesquisa com minha família e descobrimos que, em nossa casa, Ele não mora.

Irmão bento: - (irredutível) Deus não erra não viu meu filho. Se ele disse que ta é por ta, procura direitinho e quando achar me procura novamente.

Sr. Alfredo: - (Se questionando) o monge é um homem santo! Mas como pode cristo aqui em casa! No entanto tudo que ele falou ate hoje deu certo! Será que inventou uma historia dessa? Não já mais irmão bento faria isso.

 Cena 6 – Deve ser...

Juninho: - (Via até o quarto de Caíque) Quem sabe seja a vovó?

Caíque: - A vovó? Tah loko!

Dona Matilde: - (ouve e concorda) E verdade, a mãe é a única que reza.

Juliana: - Ela é a mais velha!

Dona Garvósa: - Eu! (Ar de espanto).

(Todos se juntam e vão até o Sr. Alfredo).

Juninho: - É pai talvez seja a vovó!

Sr. Alfredo: - (enfurecido) Meu filho, não fale uma bobagem dessas, nem por brincadeira.Ajoelha aqui, vamos. Cale essa boca. Onde já se viu falar uma coisas dessas! Oh, meu Deus, perdoa por essa blasfêmia. Filho olhe bem para sua avó. Como é que Cristo poderia se disfarçar num trambolho desse? Meu filho, eu quero que você aprenda uma coisa, desde pequeno, para nunca mais esquecer: Sogra a gente deve gostar, igualzinho eu gosto de cerveja, ou seja, geladinha em cima da mesa (faz o gesto).

 Juliana: - Então deve ser o papai.

Dona Garvósa: - (foi a vez da sogra externar sua raiva). Ah deve ser mesmo! Eu fico olhando para a cara desse homem e imaginando Cristo disfarçado nessa anta, Você já ouviu falar que Cristo era um alcoólatra, mal-educado, homem bruto e sem escrúpulos? Agora é que estamos pecando. Este homem é um jumento em forma de gente. Nunca vi uma pessoa mais ignorante. Como é que ele pode ser cristo?

Dona Matilde: - (complementou). Alfredo ser o Cristo disfarçado? Isso é piada. Ele é um homem da pior espécie possível. Vive deixando roupa espalhada pelo chão do banheiro. Quando falo com ele, está sempre bocejando. Fuma no quarto. Assiste à TV sempre com o controle remoto na mão. Chega vai direto para a cama. Bebe feito um condenado. Não corta e nem limpa as unhas dos pés. Chega a esquecer o nome de uns dos filhos e fica perguntando como se chama o menorzinho deles? E você Juliana vem me falar que ele pode ser o Cristo disfarçado? Tenha dó, minha filha.

Caíque: - Talvez seja a mamãe!

Sr. Alfredo: - (mais uma vez se enfureceu) Meu filho, isto é outra bobagem sem tamanho. Sua mãe só sabe reclamar da vida. Basta à gente pegar o jornal para ler e ela já vem puxando conversa fiada, e quando a gente está morrendo de sono ela vem querendo ter uma conversa séria. Enche a casa de plantas e ainda coloca uma samambaia bem em cima do DVD. Quando eu quero ir a uma festa, ela faz cara feia, mostra desânimo e faz para que eu desista. Erra sempre quando me compra uma roupa de presente ela logo o repassa a empregada. Vive falando mal da minha mãe. Chorou a gravidez inteira e tudo o que vocês fazem de errado ela já diz que puxou o pai. Meu filho, como ela pode ser cristo? Olha, a Bíblia diz que Jesus curava todas doenças. A sua mãe tem todas as doenças. Ela ao contrario de Jesus! Depois, se sua mãe fosse o Cristo disfarçado, a cruz de Jesus teria de ser de aço ou ferro fundido. Que outra cruz suportaria uma baleia dessas? Sua mãe só sabe comer e reclamar...

Juliana: - Talvez seja o Caíque!

Juninho: - (Foi a vez do Juninho brigar). Como o Caíque? Jesus por acaso fumava maconha? Olhe bem para a cara do Caíque: um cabelo horroroso (meche no cabelo dele). Ele nunca lava os cabelos. E aquela caveira que ele tem tatuado nas costas?

Caíque: - (vira e tenta mostra a tatuagem).

Dona Matilde: - (Apavorada) Não mostra, não mostra!
Juninho: - Como pode ser Cristo disfarçado?

Dona Garvósa: - (Exclamou) Pode ser o Juninho ele é o mais novo da casa!

Juninho: - (com o rego inflado cruza os braços) Ah moleke!

Juliana: - (mais piriquete que nunca). Mamãe, que absurdo! Jesus era um menino muito inteligente. A bíblia diz que aos doze anos ele se perdeu e quando a mãe o encontrou ele estava no meio de doutores, explicando-lhes as Escrituras. O Juninho é um burrinho em forma de gente. Já foi expulso de três colégios, e este ano, pelo jeito que está, vai ser reprovado novamente!

Dona Garvósa: - (com os olhos cheios de ternura). E ser for a Juliana?

Caíque: - (revoltado). O quê? A Juliana ser Jesus? Isto sim é que é uma blasfêmia! Olhe bem para as roupas que ela usa. E os namorados? A senhora sabe que ela é chamada de vassourinha da nossa rua? Já varreu todos os rapazes. Namorou e ficou a com a maioria deles. A única coisa que a Juliana é parecida com Jesus é a roupa. Ela se veste igualzinho o Cristo quando foi pregado na cruz. Nunca poderia ser Cristo disfarçado!

Sr. Alfredo: - Cristo disfarçado tah aqui (aponta para o chão).

Todos: - (imediatamente olham pra vem onde e caem d euma só vez).

Sr. Alfredo: - Não no chão aqui! (olha para todos os lados).

Juninho: - Vamos procurar...

Todos: - (pulam do palco e invadem a platéia e procuram entre o publico). Cristooo, você é o cristo, Cristooo...

Cena 7 – Cobrança

Sr. Alfredo: - (Sentado, vomitado).

Zeca: - E ai seu Alfredo o manda, aposto que ta me esperando pra me pagar.

Sr. Alfredo: - Oh seu Zeca perdoa essa divida, já não basto o dilema que to vivendo e o senhor vem me cobrar mizeros R$500,00. Eu vou me matar, vou fugir e largar tudo.

Zeca: - (sacode seu Alfredo e diz). Você é um homem ou um saco de batata? Vai par sua casa ficar com sua família, toma um banho que ta precisando e vai procurar um emprego pra poder me pagar. E só o que me faltava mesmo, ter sue fazer papel de santa madalena pra não sair no preju.

Sr. Alfredo: - Preferia ser um saco de batata. Fazer o vou pra casa neh.

Cena 8 – Aceitação

Sr. Alfredo: - (Entra em casa e se senta no sofá).

Juninho: - E ai pai pensou no que te disse.

Sr. Alfredo: - Nem adianta nada de mesada.

Juninho: - Não e sobre a vovó ser cristo. Se bem que a mesada não é má idéia. Então ela é a única que reza e é a mais velha da casa. Precisamos talá-la melhor!

Sr. Alfredo: - E verdade a coroca reza mesmo, Jesus tem mais de 2000 anos ela é quem tah mais próximo. E meu filho você pode ter razão. Mas pensar. Vai jogar vídeo game vai!

Juninho: - Tah bom pai (sai).

Sr. Alfredo: - E verdade vai que e ela mesmo, vou levar um cafezinho pra ela (vai até a cozinha). Tem um café de ontem aqui o beleza, agora e só requentar.

Sr. Alfredo: - Toc, Toc...

Dona Garvósa: - Quem é?

Sr. Alfredo: - Sou eu minha sogra, seu genro querido!

Dona Garvósa: - (Resmunga) E só o que me faltava viu. ENTRE.

Sr. Alfredo: - Bom dia... Vim trazer um cafezinho para a senhora.

Dona Garvósa: - Para mim? Beba um gole antes.

Sr. Alfredo: - Ta desconfiado de mim.

Dona Garvósa: - Tah que você é o cristo disfarçado e eu to recusando um café. (Da um gole)

Sr. Alfredo: - Espero que goste é de ontem.

Dona Garvósa: - O que vale é a intenção. Só pó sua boa ação vou te ensinar a fazer um café, só que antes vamos tomar um banho, por você ta todo fedidinho.

Sr. Alfredo: - Me deixa que sei me banhar.

(os dois saem de cena).

Cena 9 – Compreensão

Juninho: - (Entra Com um caderno e se senta). Vou ter que aprender isso, pra eles pararem de me chamar de burro. Mas isso é difícil pra caramba não to entendo nada.

Caíque: - E ai muleke! Precisa de ajuda!

Juninho: - Pior que preciso to entendendo nada!

Caíque: - E claro que não vai entender nada ta de ponta cabeça.

Juninho: - To com dificuldade em todas as mátrias. Ta vamos começar com matemática. Quanto e 9 X 6?

Caíque: - A Vamos pular essa, que precisa saber de matemática! Historia, vamos ver historia.

Juninho: - Ta quem descobriu o Brasil?

Caíque: - A deve ter sido os índios.

Juliana: - Vocês querem ajuda? É to vendo que precisam mesmo. A pergunta foi quem descobriu o Brasil. E claro que foi Pedro Vaz de caminha. Ah quer saber vamos tomar um suco e ver isso depois.

Juninho: - Mas Juliana eu também to com maior duvida em inglês.

Juliana: - Essa é fácil basta dizer the book is on table e ta tudo resolvido.

(saem de sena)

Dona Matilde: - (Entra reclamando da dor de cabeça e se senta).

Caíque: - (Entra fumando) To atrapalhado mãe.

Dona Matilde: - (irônica) Magina, eu amo essa fumaça invadindo meus pulmões. Vai la comparar um remédio de dor de cabeça pra vai.

Caíque: - Dinovo mãe! To caindo fora (sai).

Sr. Alfredo: - (entra tentado se arrumar). Posso me senta benzinho.

Dona Matilde: - (Afasta a cadeira). Pode neh fazer o que.

Sr. Alfredo: - Oh meu benzinho, vamos se ajeitar, eu sei que não to sendo um bom marido, que troquei uma loira quente, por uma gelada, eu sinto saudades benzinho, de te fazer um chamego, e alem do mais temos três filhos lindos. Vamos todo mundo pra missa juntos amor.

Dona Matilde: -A não sei não, se você para de bufar esse cheiro horrível na minha cara posso até pensar no casa.

Sr. Alfredo: - Amor até tomei banho.

Dona Matilde: - TEM CERTEZA? Vai pelo menos trocar de roupa, enquanto chamo as crianças.

(todos vão junto para missa sentam lado a lado).

Irmão bento: - Que bom! Vocês descobriram o segredo! Na medida em que começaram a tratar os outros como se fosse o próprio Cristo, vocês aprenderam também a ver Jesus um no outro. Com isso, descobriram algo maravilhoso: vocês estão enxergando um ao outro com os olhos próprios Cristo. Vocês descobriram o grande segredo. Tentando ver Cristo disfarçado, descobriram o Cristo que existe, de fato, no coração e na vida do outro, e em cada um. E este segredo foi Jesus mesmo quem nos ensinou: ‘’Todas as vezes que fizeste isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizeste’’ (Mt 25,40). É isto mesmo, meu irmão. Quem não for capaz de ver Jesus na pessoa do outro, jamais vai ser capaz de ver a pessoa do próprio Jesus.

   Esse é o grande segredo para a vida em família! Esse é o grande segredo para a restauração de nossas famílias.

   Talvez você também se encontre, hoje, com sr. Alfredo, naquela tarde em que procurou Irmão Bento. E por que as coisas não vão bem em sua casa?  Jesus está disfarçado em um dos membros da sua família... Enquanto não se conseguir enxergar cada um com os olhos pro próprio Cristo, nada melhorará na vida familiar.

   A maior graça que um casal precisa para si mesmo e para seus filhos é enxergar cada um com os olhos de Jesus. Quando isso acontece, passaram a enxergar Jesus em cada um.

   Não tenha medo de transformar suas necessidades familiares numa oração sincera e verdadeira:

   Senhor,
Dá-nos de enxergar com teus olhos,
Do jeito que tu, Senhor enxergas.
Sonda-me hoje e tem compaixão de cada um de nós.
Tu, Senhor, que nos teceste no seio materno,
Dá-nos a graça de perceber-nos
Sendo se amor misericordioso. 


 



sábado, 2 de junho de 2012

Encontro de Sábado


HUGO, Victor 
São Paulo,  02 de Junho de 2012
Blog Malak
Encontro de  Sábado 

Encontro de Sábado


HUGO, Victor 
São Paulo,  02 de Junho de 2012
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